DESPOJAR DA ALMA DO ARTISTA

Despojar da alma da arista

Desfazer-se dos velhos artifícios

Deixar pra trás as reminiscências

É burlar a natureza da razão

É andar de braços dados

Cercado com a devida imprudência

Dos dísdicos, do tronco a seiva

Dos fragmentos se juntando aos pedaços

Dito por tudo, a velha resiliência

Á vida que se desfaz aos poucos

Na alma sofrida que nos deixa louco

Matando aos poucos nossa inocência

Das vagas destes mares profundos

Das direções escuras de outros mundos

Dos devaneios que terminam em violência

Decretando em tudo que haja vida

Depois das águas em enchente se desabarem

Dispara nos homens a pior violência!

Charlis
Enviado por Charlis em 21/04/2024
Código do texto: T8046842
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2024. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.