SINGULARIDADE

Os versos

ainda cantarão epopeias.

O aceno

com o lenço branco

ainda será o gesto

de saudade

ou de paz

em cada estação.

Os quereres oníricos

misturaram-se com o real.

Os mundos

se interconectaram

em multiversos

por elos paralelos.

O afeto é um fato

no beijo, no abraço

que transcenderá

o transumanismo.

Sempre restará

a lembrança do afago,

o suspiro calado

e um olhar profundo.

À espreita, a poesia

sempre será um espanto

em qualquer mundo,

em qualquer canto.

(O multiverso e a sua relação com o transumanismo, a singularidade tecnológica e o metaverso. Somos essa complexidade entre passado, presente e futuro)

Rosalvo Abreu
Enviado por Rosalvo Abreu em 11/05/2024
Código do texto: T8060668
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