A explicação o que é a dialética na construção do pensamento crítico.

O princípio fundamental da dialética é que não existe nada eterno para o pensamento, Heráclito, nem mesmo a água permanece no mesmo lugar.

Portanto, o entendimento epistemológico para compreensão de qualquer objeto fenomenológico poderá mudar a qualquer instante.

O pensamento é uma constante mudança, tudo é movimento de transformação da realidade.

Deste modo, não existe nada fixo, absoluto, a realidade tão somente movimento, assim sendo, não existem ideias, princípios, categorias, entendidades absolutas.

Com efeito, nada é estabelecido para sempre, tudo muda, sobretudo, o que for cultural, deste modo, muito difícil uma análise hermenêutica objetiva, pois tudo está em movimentação.

Assim sendo, explico o que é a dialética, na perspectiva hegeliana, tese, antítese, síntese, uma nova síntese, consecutivamente, deste modo, interminavelmente, em qualquer sistema, em uma sociedade política, seja neoliberal ou social liberal.

Todo pensamento fechado é esclerosado, distante da representação da verdade, todavia, o que poderá ser a verdade neste presente, no futuro com toda certeza poderá ser mentira ou a representação parcial, tão somente.

Tal entendimento vale para qualquer princípio, tudo que existe na vida humana, política e social, é totalmente perecível, assim sendo, não perca tempo com as ilusões.

Com efeito, a objetividade está sujeito ao fluxo da história, pode se dizer com toda certeza, que o fundamento da dialética também aplica-se a natureza, na qual existe uma transformação perpétua.

Todavia, com uma diferença fundamental, entre a história natural e a história humana ou seja a ciência indutiva empírica e a ciência da cognição, como manifestação do espírito, sendo a última mera convenção ideológica, na realidade só não muda, o princípio da não mudança.

Portanto, a diferença necessária entre as duas ciências,a história humana e a história natural, a primeira produzida pelo homem, a segunda pela natureza, isso significa que a origem cosmológica do universo, não foi produzida pelo homem, exemplo o sistema solar.

Porém, o desenvolvimento civilizatório, produto da ação social dos homens, a pobreza é um fenômeno político e social, para ser eliminada basta uma revolucão cognitiva no cérebro das pessoas, na superação neoliberalismo.

Pois o referido trabalha com com conceitos fixos, invariáveis, motivo pelo qual não é científico, muito menos técnico, falso a sua ideia de exatidão, pois seus pressupostos fundamentam em crenças.

Aqui está a diferença indispensável , entre as diferentes concepções da dialética de Heráclito, Hegel e Karl Marx, portanto, a dialética de Marx realmente é revolucionária, deseja compreender a história em sua movimentação dialética.

Com efeito, ser marxista é muito mais que ser socialista, ter exatamente uma concepção certa da história na superação do pensamento ingênio não crítico.

Escrito por: Edjar Dias de Vasconcelos Bacharel em Teologia pela Pontifícia Faculdade de Teologia Nossa Senhora da Assunção - Arquidiocese de São Paulo Puc, com graduação máxima, nota dez no Exame De Universa Theologia.

Edjar estudou latim, grego, aramaico, alemão, francês e espanhol, com formação também em Filologia, estudou direito canônico e pátrio, formulador como tese em Astrofísica, O Princípio da Incausalidade.

Autor de diversos artigos científicos publicados em sites.

Licenciado em Filosofia, Sociologia e História, formado em Psicologia, com registro pelo Mec, pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais - PUC-MG, outras Universidades, como as Federais e o Mackenzie, estudando sempre política e economia.

Experiência na orientação de estudos em temas diversos. Professor convidado do Instituto Parthenon - Instituto Brasileiro de Filosofia e Educação-www.institutoparthenon.com.br

Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 21/05/2024
Reeditado em 22/05/2024
Código do texto: T8068075
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