Sem furor

É tão cedo!

As flores se acinzentaram

A chuva não me molha mais,

A vida novamente perdeu o brilho.

Ah! Como te amo!

E só de pensar

A agonia toma conta de meu ser

A vida não tem mais lugar, espaço para mim.

Respeito o amanhecer, mais...

Ele já não é tão encantador como antes.

Ouso transitar dentre vaidades,

Amparados no cego ego!

Poética entrega absoluta

Reviro os sentimentos gastos

E por fim, compreendo;

A renuncia, pelo o amor...

Encontro-me novamente

Como vim ao mundo, só...

E sem o antigo furor.

Yasmin Meirinho
Enviado por Yasmin Meirinho em 11/06/2008
Reeditado em 27/08/2008
Código do texto: T1028846
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