Solidão
Vivo na madrugada olhando para o nada,
Vendo a minha vida atrasada,
E alguém dizendo que sou um nada,
E que não sou ninguém.
Hoje vivo o amargo da esperança e da vida maltratada.
Sinto a dor da maldade.
Por isso.
Fechei as portas do meu coração,
Marcado por sentimentos,
Sentimentos que me levam ao calvário.
A minha vida e um oceano com varias ondas se quebrando.
Hoje remo no mar da solidão.
Navego no mar sombrio dos sentimentos amargurados.
Sinto-me sozinho no mundo,
Jogado, abandonado.
A esperança que um dia cheguei a ter,
Já não sei, mas, onde deixei.
Só carrego angustia, tristeza, sofrimento.
Cada vez, mas me afundando na miséria,
No mar do esquecimento.
Vivo assim na obscuridade da solidão.