Solidão

Vivo na madrugada olhando para o nada,

Vendo a minha vida atrasada,

E alguém dizendo que sou um nada,

E que não sou ninguém.

Hoje vivo o amargo da esperança e da vida maltratada.

Sinto a dor da maldade.

Por isso.

Fechei as portas do meu coração,

Marcado por sentimentos,

Sentimentos que me levam ao calvário.

A minha vida e um oceano com varias ondas se quebrando.

Hoje remo no mar da solidão.

Navego no mar sombrio dos sentimentos amargurados.

Sinto-me sozinho no mundo,

Jogado, abandonado.

A esperança que um dia cheguei a ter,

Já não sei, mas, onde deixei.

Só carrego angustia, tristeza, sofrimento.

Cada vez, mas me afundando na miséria,

No mar do esquecimento.

Vivo assim na obscuridade da solidão.

Marcelo Bastos
Enviado por Marcelo Bastos em 17/06/2008
Reeditado em 21/04/2009
Código do texto: T1037721
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