O Avesso da Solidão
Seus olhos verdis onde estão?
Meu coração os quer para consolar
A dor nefasta que promove solidão
Saudades etéreas do verbo amar!
Afaga-me o rio cristalino de prantos
Noite dolorosa, perdida em sonhos
Cantando versos, entoando cânticos
Combalido, cansado e estranho...
Em mim, nada vejo além da escuridão
lambendo goles e pingos de nostalgia
Sobrepondo o avesso da decepção
Atiro-me ao vento forte da poesia.
Robinho- Bin