Insustentável solidão
Plana e voa, sabor de liberdade
Desejamos, mas não a sustentamos
Porque entrelaçamo-nos à alguém?
Porque buscamos a ânsia represar?
Não fluímos soltos à correnteza de um rio
Complicamo-nos a nos enraizar?
Tudo por vontade? Necessidade do sopro?
O yin yang
A busca do eu vazio, completar
Só no outro nos reconhecemos
Humanóides quase perfeitos
Quase tudo, quase nada
Alguma coisa que o amor pescou ...
Do cosmo, pelo doce ventre quente
Do ciclo manifesto, hormonal essencial
Quando nossos reflexos nos conduzem à morte
Salvamo-nos ao amor de outro ente.