SOLIDÃO DA ALMA

Minha Solidão

(Sócrates Di Lima)

A noite aprofunda-se em minha alma,

na nostalgia da chuva que cai lá fora.,

eu penso em você...

ouço a tua voz ecoar-se em meus ouvidos,

como um sussurro...

como a brisa que nas tardes de primavera

perfumam os nossos mares de fantasias..

Eu ouço os seus quérulos...

E, nas entranhas de minha alma eu me pego “plugado” em você..

Encontro-me pensando na doçura do seu falar,

me encontro pensando nos carinhos que tuas mãos podem me dar...

Aí eu me envolvo nos meus pensamentos,

e pôr longos momentos.,

Vejo-me acariciando tua face, teus cabelos...

Encontro-me acarinhando teus lábios com as pontas de meus dedos...

e os teus olhos me fitando como quem fita o horizonte...

Eu me pego pensando em ti..

Onde está você?

O que fazes de tua vida?

ah!!! quão aperto me retorce a alma,

em pensar que na distância que nos separa.,

existe o desejo e a vontade de conhecer,

sem obrigações,

sem cobranças,

sem exigências,

sem promessas,

sem ir além do que a razão pode oferecer.,

mas, indo além do que a emoção pode dar...

Ah! esse seu encanto,

que, em algum canto da vida,

faz do canto a minha melodia...

o meu raiar do dia.,

a nossa fantasia...

Então, fecho os olhos com ternura,

abraço os meus braços com aperto,

e sinto neles o teu corpo sendo abraçado,

e, os teus lábios sendo beijados....

então, minha solidão se desfaz.

Socrates Di Lima
Enviado por Socrates Di Lima em 29/07/2008
Reeditado em 14/09/2010
Código do texto: T1102320
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