Não se queixe nem lamentes amor 
Quando o vapor da vida cessar
Esfriará meu corpo meu amigo vento 
Quando soturna minha hora chegar 

Estarei no cadafalso que eu escolhi
De madeira nobre invernizada
As ilusões, estas seguirão comigo 
Nada restará de mim na velha estrada

Eu irei para passárgada ou outro lugar, por ai 
Alimentar os vermes que por mim esperam
 No seio da terra, sob as raizes do açaí. 

Não se entristeça nem chores por mim
Estarei para sempre nas asas do vento 
Brincando com o silêncio, nas moitas de jasmim
Celio Govedice
Enviado por Celio Govedice em 29/07/2008
Reeditado em 25/02/2014
Código do texto: T1103700
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