SOLIDÃO DE AMOR

SOLIDÃO DE AMOR

(Sòcrates Di LIma)

Fecho os olhos por um instante,

Relaxo meu corpo tenso.,

Acomodo-me á cadeira aconchegante,

E me ponho a viagem a que estou propenso.

Um par de fones de ouvidos é meu condutor,

Na tela um repertório musical pronto para abordagem.,

E aciono a tecla enter do painel do computador,

E dou partida á nave que me leva á esta viagem.

Meus pensamentos navegam o espaço sideral,

É um céu de nuvens brancas e azuis.,

No qual meu corpo flutua de forma angelical,

Como se voasse ao encontro do arco-íris.

Penso em você. E na distância que nos separa,

As lembranças aos poucos isto resolve.,

Você ai e eu aqui, separação que se equipara,

A luz do luar, que mesmo longe me absorve.

É minha solidão de amor a que minha alma se entrega,

Quero encontrá-la na vastidão do meu espaço.,

E meus olhos não vêem por causa da luz que me cega,

Não me deixando vê-la, me desespero, não sei o que faço.

A viagem é longa e me faz sentir a poesia,

De pássaros gorjeante e flores multicores.,

Que me faz sentir o seu perfume que me inebria,

Parece cheiro de amor misturado com flores.

Procuro teus olhos no tempo, em cada estação,

E os vejo me procurando nas asas do vento.,

Querendo me alcançar, procurando minha mão,

Na certeza de cessar com este meu lamento.

E quando suas mãos tocam as minhas com ansiedade,

Sinto que uma barreira de vidro impede sentir seu calor.,

E separados pela distância me entrego a esta saudade,

Ma trazendo de volta á minha solidão de amor.

(Em 16/09/2008 - Registrada).

Socrates Di Lima
Enviado por Socrates Di Lima em 16/09/2008
Reeditado em 14/09/2010
Código do texto: T1180433
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