O ermo de um mancebo

A sós na rua, no colégio, em casa.

Em meio à multidão, ele, o mancebo, estava a sós.

Não tinha amizades terrenas.

Contudo, possuía um amigo celestial.

Com este amigo, ele podia contar.

Chorava, ria, murmurava.

Havia um vazio na sua alma!

Seria a falta de amigos terrestres?

Uma coisa é certa:

O jovem tinha um Salvador.

Mas, amigos terrenos lhe faltavam.

Meu Deus, até quando, este moço,

Sem amigos de verdade vai ficar?

Dá-lhe forças, Senhor!

Saullo Pereira
Enviado por Saullo Pereira em 22/09/2008
Código do texto: T1192005
Copyright © 2008. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.