Horas tristes

Se o ódio corrói e no sombrio do peito mora,

Destrói a esperança que nasce na alma,

A solidão que tudo devora,

No amor tudo acalma.

Se secasse os olhos que chora,

Quisera eu conseguir,

Que tudo mudasse agora,

E não mais solidão sentir.

Quanta gente passa pela vida sem viver,

Mal abrem os olhos ao amanhecer,

Não sabem que o destino é algo que não pode prever.

Quanta gente assim eu sei que existe,

Seu consolo é viver horas assim tristes,

É ser coitado por outros vistos.

Autora: Mary Angel

Mary Angel
Enviado por Mary Angel em 10/10/2008
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