Horas tristes
Se o ódio corrói e no sombrio do peito mora,
Destrói a esperança que nasce na alma,
A solidão que tudo devora,
No amor tudo acalma.
Se secasse os olhos que chora,
Quisera eu conseguir,
Que tudo mudasse agora,
E não mais solidão sentir.
Quanta gente passa pela vida sem viver,
Mal abrem os olhos ao amanhecer,
Não sabem que o destino é algo que não pode prever.
Quanta gente assim eu sei que existe,
Seu consolo é viver horas assim tristes,
É ser coitado por outros vistos.
Autora: Mary Angel