Nos somos sós e mas nada

A solidão que abrange em mim

Consome-me vivo pela dor

Da solidão de querer viver só

Poema sem musa

Sem a flor

Poeta solitário incapaz

A morte no faz

Ver o quanto a vida vale

Para nos pobres mortais

A dor que ficava na barriga

Agora no coração

A solidão passageira

Agora eterna

Tudo era bom

Agora demais

Meus amigos capatazes

Meu eu assassino

Fazemos-nos de burro

Para melhor passar

Viver a vida a vagar

Nessa solidão que nos faz