Ausência!

Sinto me, sozinha sem sentir me,

O mal que me consome me sustenta,

Ando sem me mover, falo calada,

Ouço meu silêncio.

Que silencia essa brisa que passa.

Quanto mais perto de mim

Mais distante fica,

E como estou sentindo sem ver mais o que me atormenta,

Alegro me de me ver atormentada,

Choro no mesmo instante em que dou risadas

No amor corremos riscos

E perdemos a confiança!

Não sei mais o que espero

Não sei mais se estou certa

Pois meu futuro é incerto.

Mas, se confio ao mesmo tempo desconfio

Ando perdida em mim! Como num deserto.

Sofro sua ausência!!!