DELÍRIOS NO EXILIO

DELÍRIOS NO EXILIO

Eu sou a lagrima

Do menino pobre

Que mendiga na esquina

Umas migalhas de pão

Eu sou a dor

Do animal ferido

Por uma pedra atirada

Sem dó ou compaixão

Eu sou o fel

Sou a tristeza da noite

Sou a interminável solidão

Eu sou o escuro

Onde me exilou a vida

Ao me roubar seu coração

GILSON G SANTOS
Enviado por GILSON G SANTOS em 15/10/2008
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