Filha da insônia




 

Horas que se travam,

num véu transparente

de solidão...

Gotas de segredos!

Desejos lacrimejam

a te tatear na escuridão...

 

Trago-te pra perto...

envolvo-te no meu deserto.

Sinto teu cheiro!

E lamento aos céus,

não ter sido o

teu amor primeiro.

 

Palavras  deslizam-se

nas confidências dos meus versos...
versos loucos,versos soltos!
Ato de amor acontece
entre a minha insônia
e a minha fantasia...

Não te ter,

Já nem parece uma agonia.

Meu peito treme,

meu coração dita,

fazendo nascer, por ti  

a minha poesia!

 

 

Ana Cris Moura
Enviado por Ana Cris Moura em 16/10/2008
Reeditado em 16/10/2008
Código do texto: T1231497
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