No extremo Do Ser

Eu sinto o sol que acalenta

Desvanecendo esse medo

Perpetuado no tempo

De uma espera emudecida

Ja cansada e esquecida

De tanto em vão caminhar

Pelas estrada da vida

Sem conseguir alcançar

Um sonho de esperança

A felicidade dança

Corre solta a vagar

E o pensamento pressinte

Caminha tão lento e triste

Porque não pode alcançar

Eu sinto os raios que queimam

Anceios e pesadelos

No vácuo frio e escuro

Onde a luz tenta entrar

E a terra treme e soluça

Num canto a espera da sorte

Se a morte vier buscar

Até as flores mais belas

Ja descobriram a saudade

Se desfolharam num pranto

Caindo por entre os campos

Aos olhos de quem amar

Eu sigo solta no espaço

Nas noites de solidão

Já não espero o regresso

Nem luto contra a paixão

E tudo surge em mistério

Nos versos que eu cantar

Talvez quem saiba algum dia

Alguém consiga domar

A minha alma rebelde

Para poder se entregar

Ane Franco

Ane Franco
Enviado por Ane Franco em 13/11/2008
Código do texto: T1280768
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