Sozinha

Tento esconder as olheiras,

inclinadas a chamar a atenção.

Flutuo certa no horário cedro;

sinto cheiro amadeirado de ilusão.

Diperso de esperança;

na estrada torta caminhada emoção.

Tento em vão guardar segredo,

procurando o melhor de mim.

Nesse trem destino sem direção,

ancorada ao vago vagão vida

A solidão veio me dizer;

que no escuro do medo, fugia da saudade,

apertando assim meu coração.

Na busca do falso sorriso escape;

barrado pela angústia da mentira.

Registrando no rosto agonia,

condensada em lágrima de dor;

desmanchando em soluço pranto,

ecoando silêncio abandono.

Expresso um intenso sofrer em negação,

quando a melâncolia avisou;

que a tristeza vinha a galope me encontrar.

Essa presença expessa no ar,

quer me sofocar, tão densa solidão.

Alias
Enviado por Alias em 14/11/2008
Reeditado em 16/11/2008
Código do texto: T1283440
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