Fim de ano
Sinto-me cansado
Lutar dia e noite contra a morte
Me deixa triste
E para não parecer insano
Vou deixando me levar pela própia sorte.

Tento escrever poesia
As mãos tremem,
Já não consigo descrever o brilho da lua
O pensamento flutua
Não sinto o meu cérebro,os neurônios se consomem
As vogais somem
Adormeço nas consoantes.
Fica frazes para dizer
Aquelas..que já não consigo escrever.

Perdendo as forças ,a caneta soluça
O meu olhos controem
O pensamento rejeita
Êste sou eu
O poeta...
Simples mortal
Que se manifesta.