MEMÓRIA DA LARGA PEDRA






Quantas pedras minhas,
serão precisas para desalongar
essa tua cratera incompreendida,
a aranha arranha a madrugada silenciosa
e uma luz de subúrbio faz-se intensa
na carne navalhada,
soliário voo do pássaro urbano...
Há imagens imetafórica neste quarto tediodo,
E minhas mãos não conseguem tocá-las
Vejo aquela nuvem passo a passo engravidar,
O vento sopra um sopro turbilhado,
E cavalos alados fazem festa no meu sono.

Ó, meu amor...
deixai-me dormir consigo.

ALBERTO ARAÚJO
Enviado por ALBERTO ARAÚJO em 30/01/2009
Código do texto: T1412596
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