Despedida

Agora devo partir

Não que o queira

Mas, tenho que ir

Beijar a boca

Que nunca beijei

E que sonhei todos os dias

Aquecer-me com o raio de sol

Que agora só me dá frio

Abraçar o corpo

Suave e proibido

De todas as horas

De nenhum dia

Ouvir o não a muito repetido

Ouvido e não respeitado

Pois o amor é assim

Nasce do proibido

E no inesquecível

Ele quer sempre morar

É hora de fazer o que não fiz

Mesmo que seja em sonhos

Genival Silva
Enviado por Genival Silva em 22/02/2009
Código do texto: T1452046
Classificação de conteúdo: seguro