Uma cadeia sem fim

A alma seca requer um pouco mais de água, sozinho, distante, a procurando de um lugar perfeito, aonde os meus medos fiquem bem longe de mim, procuro algo inconstante uma revolução entre as vontades, varias vezes bati na porta e nunca fui atendido, sei que sou algo que não tem muito aceitação, mas eu me equilibro entre dias e noites, sou pedaço de um tempo que tudo era perfeito. Simples claro objetivo, agora se esconde em sombras de vaidade, orgulho e indiferença. Ah! Como tudo era tão simples, se perdia entre as curvas da paixão, conversava com os dias e se encostava à Mureta Morita, sentada em baixo da oliveira, conversando sobre os negreiros. E sempre buscando a paz, ah! Que paz, mas nem tudo era tão fácil de longe um carrossel, aonde faria uma viajem sem volta, redundante? Espero que não, eram apenas caminhos imperfeitos aonde o desejo proibido batia nas portas do céu, se desfez de família, foi forjado em fogo e se desfazia de todos que ali estavam. Aprendeu a arte do desejo, fazia de uma arca um receptáculo mágico. Onde tudo estaria ali, sim ali dentro, era só desejar, criou a o ar, e arranjou uns trocado, mudou o sapatos e viveu uma vida sem fim, descobriu as ternas, os incautos, os neófitos, os Espelho, A espada, A proteção. Arquitetou toda sua vida em desejos, e quando chegou a sua vez, só existia o vazio das horas que se entretinha sobre a música de seu coração, foi dado como poeta, cantor e amante, fingia e fazia-se de esperto, sempre estava sozinho, mesmo com tanta gente em uma mesa de bar, olhava para si e via um nada, um mar seco, humilhado e distante, e sempre sentia a dor no peito, um formigamento entre as pontas dos dedos, uma apressão, depressiva que cabia dentro da sua existência, ate que entre badalos e sortilégios, uma bem estar caminhava em sua direção, aparentava silencioso, misterioso e doce, e tudo foi mais profundo, dês dos modos eruditos a te um simples portão, a proteção pelo amor, e o dragão que se mostrava forte, o primeiro beijo verdadeiro, a vontade de se sentir melhor, foi construído dentro de seu caráter algo novo, que nunca havia sentido, agora era completo batia assim dois corações. Mesmo com tudo ele se sentia perdido, havia encontrado um verdadeiro incensário que queimava todos os maus dizeres, mesmo assim vivia a insegurança, a falta da hombridade oferecida, era filho , irmão, amigo, agora amante. Se viu liberto e escreveu em seu coração um novo nome, mas entre ele o vazio supremo estava, precisa de constante atenção, tudo que nele fica, e sugado para dentro do seu vazio, ele perdeu metade da alma, foi enfrentar o surreal, voltou ferido, previu a morte do querido, sentiu o frio do rosto gélido e caiu na terra sem asas sem amor próprio , apenas amante, A única força que o fez continuar,sempre perguntando quem somos, por que estamos aqui, ele e filho, Irmão, amante, compositor, cantor artista, e mesmo assim guarda um enorme vazia dentro de si, ele procura a vida, apenas a vida, a vida, a vida ..... E assim sucessivamente em uma cadeia sem fim, repetia as mesmas palavras ate o fim de tudo, mesmo sabendo que nunca terá fim o imenso vazio dentro de si