Vitima do tempo

Infelizes os que fecham os olhos diante do tempo...

Tempo que retrata amargura e desilusões...

Pois não aprendem os verdadeiros valores da vida.

Vida obstetra do sentimento mais fugas,

Pois digo.

Hoje choro os versos que não escrevi,

Enxugo minhas lágrimas nas vestes da tua insensatez!

Os amores que não vivi,

O tempo que perdi.

Choro a amargura de não ter o que sorri,

Sorrio pela ignorância do seu desmazelo...

Pois não vi o tempo bom que perdi.

Choro a tristeza do entardecer,

À noite sinto o cheiro do abandono vulgar e displicente...

Pois com ele vem o frio impar do vazio...

O que tanto me faz sofre, um dia irás aprender!

Choro para espantar minhas verdades que tanto me tira o sossego.

Amar você! Foi algo que nunca soubestes entender

Sossego

Moro em um mundo sem medo.

O qual você nunca ousou conhecer...

Marcelo Bastos
Enviado por Marcelo Bastos em 07/04/2009
Reeditado em 11/04/2009
Código do texto: T1528098
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