O HOMEM DA SOLIDÃO

Por todas essas cercanias
que contorna as serrarias,
mora, um único habitante.
Bem longe desses arredores,
habitam, alguns moradores
que daqui e bem distante.

Coberto de mato,seu caminho
onde se vê, esse homem sozinho,
por aqui, esta sempre a passar.
Pelas grotas desse sertão
habita só ele, e a solidão
ninguém veio, aqui morar.

Os pássaros, do período diurno,
se calam, com o silêncio noturno,
quase não se ouve mais nada.
Nesse lugar de tanto frio,
as vezes, se ouve algum pio,
quando chega a madrugada.

Mas seu coração não e infermo
por ele morar nesse ermo
bem distante, da civilização.
O vento, que aqui e cortante
que sopra, na serra verdejante
assobia para ele, uma canção.
GIL DE OLIVE
Enviado por GIL DE OLIVE em 10/04/2009
Reeditado em 10/04/2009
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