Cai o castelo

Nada além do brilho de outros olhos.

A saudade do carinho que embalava o sonho desfeito.

Mudo, o silêncio não incomoda,

faz sua passagem entre tantas ruínas,

e ousou em escritos o que foi imperfeito.

As torres desabam, levam ao chão o castelo.

E na batida surda de um único martelo

ecoa o assombro da destruição.

A força venceu a delicadeza.

E na distância do amor, onde habitava a beleza,

derrubada foi a muralha que abrigava a paixão...

EYES WITHOUT A FACE
Enviado por EYES WITHOUT A FACE em 16/04/2009
Reeditado em 28/12/2012
Código do texto: T1541716
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