Cai o castelo
Nada além do brilho de outros olhos.
A saudade do carinho que embalava o sonho desfeito.
Mudo, o silêncio não incomoda,
faz sua passagem entre tantas ruínas,
e ousou em escritos o que foi imperfeito.
As torres desabam, levam ao chão o castelo.
E na batida surda de um único martelo
ecoa o assombro da destruição.
A força venceu a delicadeza.
E na distância do amor, onde habitava a beleza,
derrubada foi a muralha que abrigava a paixão...