Foto Google
Quando ficar velho
Usarei bengala
Andarei de passinho
Encurtarei a fala
A vista pouca
Será funda vala
Meu mundo inteiro                                                                                                   
 Caberá na sala
O silencio será passatempo
 Na minha senzala
A consciência o algoz
Que me apunhala
A vida será um pudim
No fio da navalha
Na cama fria e larga
Esquentará meu corpo
Meu velho pala.
Celio Govedice
Enviado por Celio Govedice em 25/04/2009
Reeditado em 16/05/2009
Código do texto: T1558781
Copyright © 2009. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.