olhos de sede

no culto de água limpa busca o poço

na garganta o corredor de alegre sede

acima estrelas projetam muros de nuvens

o que escorre ja esta mais que evidente

trabalho manual da língua a aventura

abobada na cabeça em peças de flores

um dedo na fenda provoca horrores

um sinal da mata na planta existente

são apenas botões de rosas diz um amigo

cimento mergulhado em ferida aberta

vinho e mel dentro da agua pura

tudo aquilo apenas pra matar a sede.

SB Sousa
Enviado por SB Sousa em 28/04/2009
Código do texto: T1564794
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