Perdido no tempo

Nas loucuras das palavras,

Galgados nos desejos

Uma sombra profunda

Emergida nas paredes

Dessas veias; dessas veredas.

A cobrança do presente

Ressentimento tão perto

A busca na vasta escuridão

De liberdade, libertinagem...

Prisioneiro de um passado.

Imaginam-se os instantes

E o tempo perde o ponteiro,

Na deixa de suas madeixas

Esvoaçadas pelos dedos

Tão fugitivos pro futuro.

Aos poucos tudo é silêncio...

Injurio (praguejo) o passado!

Fantasio o futuro.

Rasgo as vestes do presente.

Fecho tudo; encasulo-me!

Marcos Antony
Enviado por Marcos Antony em 04/05/2009
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