MELANCOLIA
Vejo o sol nascer acanhado entre nuvens chorosas.
Sinto o vento parado e o mormaço do ar, me deprime.
Não ouso o canto dos pássaros e nem a alegria da cascata.
As árvores, o verdor perdeu. Inertes os galhos secos estão.
Não há vida, flor ou amor.
Tudo sombrio e melancólico ao derredor.
Somente a dor da saudade ficou.
Somente a mágoa da recusa permaneceu.
Enclausurando o coração em labirinto de dor.
Oh! Sol de meu viver,
Raios brilhantes do prazer.
Clareai vida minha,
De tristeza não quero padecer.