MELANCOLIA

Vejo o sol nascer acanhado entre nuvens chorosas.

Sinto o vento parado e o mormaço do ar, me deprime.

Não ouso o canto dos pássaros e nem a alegria da cascata.

As árvores, o verdor perdeu. Inertes os galhos secos estão.

Não há vida, flor ou amor.

Tudo sombrio e melancólico ao derredor.

Somente a dor da saudade ficou.

Somente a mágoa da recusa permaneceu.

Enclausurando o coração em labirinto de dor.

Oh! Sol de meu viver,

Raios brilhantes do prazer.

Clareai vida minha,

De tristeza não quero padecer.

Nicácio da Silva
Enviado por Nicácio da Silva em 07/05/2009
Código do texto: T1580539
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