Adeus ao Corvo
Como me tornara naquela pessoa sem moral?
Finjo conhecer vossos rostos
Perdido entre siluetas de desespero
Pregado ao chão como um vil selo
Sem olhos para enxergar a verdadeira face sobre vos
Nem proteção para lhe impor guarda de todos os males
Tento me equilibrar para não demonstrar
Cada palavra cheia de arrependimento e mágoa
E braços frios por a muito não abraçar
Caído ao chão sobre o caminho de estranhos
São eles aquelas pessoas que não me importo em notar
Sobre meus ideais eles pisam e sobre vossas almas eu demarco
Salvação já se esvaíra a muitas eras
Quando remotas as terras mais dementes seus parasitas
Destrua-me sistematicamente e finja se importar