Caneta e papel
Solidão, triste caminho a ser seguido.
Sigo em frente, enraivecido,
Mas sempre convencido
De que ainda não fui esquecido
Tenho pais ótimos e uma filhinha linda
E um amor na lembrança para saber que já amei
E caneta e papel que escrevem de forma madura,
Aquilo em que me tornei.
Faço retrospectivas e me vejo sempre solitário.
Ludibriado por um futuro fantasioso,
Onde estou rodeado por meus amigos e pela mulher que amei,
Onde minha filha e meus pais me vejam grandioso.
Não sou egocêntrico, na verdade sempre fui subserviente.
Mas sei que esquecido eu não serei.
Caneta e papel já me colocam frente ao eterno
E tenho pais e uma linda filha que sempre amei.