Caneta e papel

Solidão, triste caminho a ser seguido.

Sigo em frente, enraivecido,

Mas sempre convencido

De que ainda não fui esquecido

Tenho pais ótimos e uma filhinha linda

E um amor na lembrança para saber que já amei

E caneta e papel que escrevem de forma madura,

Aquilo em que me tornei.

Faço retrospectivas e me vejo sempre solitário.

Ludibriado por um futuro fantasioso,

Onde estou rodeado por meus amigos e pela mulher que amei,

Onde minha filha e meus pais me vejam grandioso.

Não sou egocêntrico, na verdade sempre fui subserviente.

Mas sei que esquecido eu não serei.

Caneta e papel já me colocam frente ao eterno

E tenho pais e uma linda filha que sempre amei.

Maicon Merlin
Enviado por Maicon Merlin em 26/05/2009
Reeditado em 31/07/2009
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