No deserto,

No quarto,

No ilha, no canto,

Na massa,

No santo...

Em si.

Do canto ao lamento;

Do refletir ao divagar;

Do preto, do branco,

Do pobre, do rico,

Do letrado, do analfabeto,

Da crise ao sucesso,

Da infância ao ser adulto.

Não há porque questionar!

Veio só,

pensas só,

só decide,

só descobre,

só avança.

Mas o só no só não existe, não sobrevive, não prospera.

O só ajuda outro só a construir um conjunto,

onde o “eu” não estará só!

Beto Lisboa
Enviado por Beto Lisboa em 01/06/2009
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