Na solidão de outra noite vazia
Negro está o céu de minha poesia.
Tomado pela ausência de estrelas,
que também lamentam o sumiço do luar.
A fonte secou e as palavras que dela fluíam
talvez, tenham perdido o próprio curso.
As manhãs acinzentadas pela tristeza
ocultaram na noite a luz do dia.
Sob as vestes suaves que abrigavam a ternura,
o frio do abandono trouxe a dor e a agonia...