No abandono do silencio, tintas da solidão
Pintam de sonolência a erma estrada
Na noite fria e densa a ilumina
Luzes enfraquecidas
E amortalhadas,
Tontas luzes
Pelo escuro
Brilham sozinhas
Pálidas e amareladas
Pois o breu que lhes dão vida
Cobra-lhes alcance e intensidade
Sob elas, contudo um homem sem destino
Leva na alma o peso da vida e da madrugada