No abandono  do  silencio, tintas da solidão
Pintam de sonolência a erma estrada
Na noite fria e densa a  ilumina
Luzes  enfraquecidas
E  amortalhadas,
Tontas luzes
Pelo escuro
Brilham sozinhas
Pálidas  e  amareladas

Pois o breu que lhes dão vida
Cobra-lhes  alcance e intensidade
Sob elas, contudo  um homem sem destino
Leva na alma o peso da vida e da madrugada

Celio Govedice
Enviado por Celio Govedice em 13/08/2009
Reeditado em 13/08/2009
Código do texto: T1751812
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