Sou uma gotinha, mas, faço parte do Oceano!

Eu entendo solidão

Como um momento de reflexão

Mas somos humanos, imperfeitos

E chega um dia que nos sentimos cansados ...

Esgotados com todas as agruras da vida

A lei de Murphy impera

E tudo dá errado

Nós sentimos sós, infinitamente.

Existe o tempo da descoberta

Quando tudo é festa e alegria

O tempo do trabalho, da maturidade

Da doação, dos amor incondicional.

Da paixão pela vida, filhos, parentes, amigos

E mesmo assim a solidão às vezes é imensa

Caminhamos só ...

O que para nós é importante

Para outros é um nada

O que nos deixa em euforia, nem afeta a família, os filhos

Nos sentimos um nada no oceano

Mas sou um gotinha

E como gotinha faço parte

Da imensidão e continuarei...

Se a alegria de construir, fazer, me doar

Escrever, não interessa à ninguém mais.

Que importa !

À mim é motivo de alegria e seguirei ..

Cada linha, cada livro, cada tese que desenvolver

Será como uma grande obra

Continuarei com meus propósitos

Não quero glórias,nem orgulho

Nos olhos de um filho..

Eles vivem seu mundo

A alegria de produzir é minha

Continuarei ...

Flor do Córrego
Enviado por Flor do Córrego em 22/08/2009
Reeditado em 23/08/2009
Código do texto: T1767374
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