“Lobo”
(Luiz Henrique)

Inobstante a aparente paz
E a suposta calmaria que pareço viver
Há um lobo ferido e uivando
Latente e pulsante dentro do meu ser

Banhado por delgado luar
Em pensamentos solitários repletos de interrogações
Busca resposta no passado
Dos desamores experimentados levando a divagações

A ninguém interessa saber
Minhas dores são minhas exclusivamente
Não reparto ou divido
Do pouco que tenho, são minhas somente





  • poesia com registro de autoria
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