Querida... Me perdoe
Querida... Quão solitária tua imagem é
Nas entranhas de minha mente,
Ao passo que eu sou solitário de fato,
Porém não ocasionalmente.
De todas as mulheres que tive...
Tantas que poderia escolher a dedo,
Reconheci o amor somente em teus braços,
E isso nunca nos foi um segredo.
Uma mera piada do destino...
Eu que deixei algumas apaixonadas,
Ancorei nos braços daquela
Que por mim não quis ser amada.
Querida... Me perdoe!
Mas devo chamar o teu ato de ingratidão.
Pois, enquanto muitas clamavam pelo meu afeto,
Ao meu amor você disse não.
Querida... Me perdoe!
Pois hoje a tua imagem me perturba.
Foi você quem deixou comigo um coração partido
E um amor sem cura.
Querida... Me perdoe!
Por tentar te banir de minha mente.
Mas hoje, eu sou um ser solitário
Porém, não ocasionalmente.