CANTO E DESENCANTO Entoei o canto dos anjos quando em teu corpo encontrei a harmonia perfeita do prazer. Bailei nas nuvens com arcanjos, quando tua doce boca beijei! Gosto de mel a escorrer... Sonhei ter a eternidade quando nossas peles em suor perdiam a castidade... Acordei sem a leveza do canto quando a ausência aportou uma realidade em desencanto! Hoje calou-se o meu canto, desfeita a melodia do amor restou-me a fonte do pranto. E, nas gotas sentidas vertidas, anjos e arcanjos não existem na solidão das ilusões perdidas... 26/09/2008 | ||||