ENGANOS...
Emoções vilãs
ostentando insensibilidade,
sugando a esperança
de palavras sãs.
Tentei...
Sufoquei a razão,
não dei ouvidos ao grito
de alerta do coração.
Ilusão cruel...
Vi toda mágica doçura
deitar incerta,
no fel da amargura.
No olhar de incredulidade
esvai-se o pranto...
A sensatez tece
como em prece,
um fiar sem fim
de ledos enganos.
No vendaval da vida,
uma tormenta que
atormenta a alma aflita.
Um sentimento emudece,
a essência levita
em antigas lembranças...
No farfalhar do vento,
ecoa minha desdita
e escoa meu tempo...
2008