FINAL DE TARDE


Vai-se a claridade,
final de tarde...
Brisa suave
afaga o tempo.
Noite que adentra
em perdidos pensamentos.
Luar que surge
em véus de mistérios,
brilha, fascina e ilude
num momento não etéreo,
que o coração consente.
Alma sem magia
mergulhada em saudades,
só e descrente...
Final de tarde,
luz que embaça
as cores da vida...
Nostalgia que invade,
solidão então abraça
o corpo que pranteia,
no final de tarde.
Céu que consente
os olhos d'água
da lua cheia...



Julho de 2007
Anna Peralva
Enviado por Anna Peralva em 15/10/2009
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