NAS SOMBRAS DA SOLIDÃO


Nas sombras obscuras
dos meus passos,
o ser ilusionista passa...

Em tempo de frio vento
os sonhos ainda abraço,
tentando guardar a magia,
que aos poucos embaça...

À luz do dia,
vagueio em momentos
que se entrelaçam
em lembranças
perdidas no descaso.

Restou-me um fio de esperança,
navegando em rios rasos...

Desponta ancestral escuridão
e assim enlouqueço,
alma em degredo
nos braços da solidão...

E nas sombras que assombram
sem trégua, me entrego,
entre segredos e medos.

Enfim, adormeço...



02/02/2007
Anna Peralva
Enviado por Anna Peralva em 21/10/2009
Código do texto: T1879503