SÓ!


Só, triste... Nua...
Vestida de mim...
Sonhos a ermo,
coração enfermo.

Devaneios dispersos
em dores imersos.
Só, sem nada...

Divagando na escuridão
de uma estranha estrada,
repleta de encruzilhadas.

Só, contrito coração
querendo um abraço.
Só, desejando atar-me
em laços perfeitos,
que dissipem meu cansaço.

Querendo um corpo amigo
que me cubra,
descubra-me
e decifre essa alma,
que ora em fuga,
precisa de um abrigo.



10/10/2006

Anna Peralva
Enviado por Anna Peralva em 01/11/2009
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