Nódoa do Universo

Voz guardada,

lua engarrafada na mensagem

que revivo.

Ninho de avisos,

sou poeta de improvisos:

não sobra nada.

Veia de amores,

vim de um lugar de

sonhadores, pouco me sei.

Pouco me resta pela

fresta da janela, raios

de afetos, luz temporã.

Voz embargada,

sol na madrugada em

que reflito, me vejo aflito:

sonho amanhã

Mas esse nó também

é nódoa do universo.

Então perverso, me faço

verso, me guardo só.

Luciane Lopes
Enviado por Luciane Lopes em 11/11/2009
Código do texto: T1917444
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