PENSO AINDA...


Perdida em devaneios me desnudo,
nua tal qual a crescente lua
e num solitário sonho intruso,
penso ainda ser só sua...

Alma inquieta engole o grito mudo,
quando a esperança lenta recua...
Num silêncio cortante, agudo
se revela uma solidão tão crua!

E o corpo chora sua saudade,
vestígios de um amor tão antigo
que não encontra sua realidade
e vaga, distante do corpo-abrigo...


12/06/2009
Anna Peralva
Enviado por Anna Peralva em 26/11/2009
Reeditado em 26/11/2009
Código do texto: T1945029