ABANDONO

 


Nas muralhas das estações
sentimentos antigos adormecem...
Acordam saudades nuas de ilusões,
nos silêncios que entorpecem...

Solidão é infindável negrume
para o sonho que perdeu o sono.
Alma em afasia é extinto lume,
onde o amor vive seu abandono.

E nas invernias em andamento
versos choram sua inspiração,
poesia perdeu a luz do tempo...
Sem estesia, vazio é o coração!

 


12/09/2009

Anna Peralva
Enviado por Anna Peralva em 12/12/2009
Reeditado em 06/01/2013
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