ABANDONO
Nas muralhas das estações
sentimentos antigos adormecem...
Acordam saudades nuas de ilusões,
nos silêncios que entorpecem...
Solidão é infindável negrume
para o sonho que perdeu o sono.
Alma em afasia é extinto lume,
onde o amor vive seu abandono.
E nas invernias em andamento
versos choram sua inspiração,
poesia perdeu a luz do tempo...
Sem estesia, vazio é o coração!
12/09/2009