* Algum Silêncio poético *


eis que rompe o dia
invade meu estado de apagão
claridade estúpida

eis que me vejo em sala vazia
lamentos em voz de multidão
garganta calejada e úmida

ruído surdo se alastra
palavras chegam tarde
em vozes moribundas

verso tímido a língua castra
palavras fazem alarde
morrem em valas profundas

* imagem disponível no google- sem informação de autoria

http://ursulaavner.blogspot.com


* Queridos(as) amigos(as) do RL, tenho andado muito atarefada neste final de ano e por isso peço desculpas a todos por não estar podendo visitar  a cada um como gosto de fazer sempre que disponho de tempo.  Assim que possível  estarei presente na página de cada um que me visita e me alegra com sua presença e comentários sempre gentis. Um abraço afetuoso a todos.
Úrsula Avner
Enviado por Úrsula Avner em 19/12/2009
Reeditado em 10/02/2010
Código do texto: T1986217
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