Nada faz sentido.

Nada faz sentido

Sei o que falo e o que penso,

Ás vezes não sei o que digo

E jamais sei o que sinto.

Absorvo e disolvo as coisas que vejo

para que os olhos não lacrimejem novamente.

Repito a beleza discreta das flores,

Almejo o colorido e a discrepância

Das aparências urbanas.

Omitidas até mesmo perdidas.

O parecer único das batidas

Introduzidas não mais sentidas

Floresce o encanto do recanto

De mais uma alma ferida.

Monumentos partidos

Cimentados contra a ausência

De um sentimento que nos faça sentido

Sentem o vento?

Sentem o toque?

Sentem a leveza?

Digam-me o que sinto

Que os direi tudo o que faz sentido.

Evelyn Varella
Enviado por Evelyn Varella em 22/12/2009
Código do texto: T1990079
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2009. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.