***SOLIDÃO***

A solidão é uma sinfônica oculta

Que meu espectro e minha alma

matam tristes e equivocados

São figuras confusas e obscuras

que isolam grande imagem nefasta...

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Dedilhando em mim música da brisa

Cobiça e coragem sem fim

Em frases e pensamentos espirituais

Não revelados no fantástico de mim mesma

Sou solitária enfim...

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E na esperança de existir eu absorvo astros

Solitários e infinitos, pálidos e aflitos

Em sua lividez quando estão tristes

Ou me acolhem e ou me mandam embora

Permito-me na beira da estrada

ser infeliz e magoada...

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À luz do horizonte, à fraca e opaca escuridão

eu atrelo os meus pesares e dores

Enquanto armazeno a solitária angústia

afino a mágica no deslizar das fadas

Qual sortilégio que não me ampara

Sob o clarão da lua, em nostalgia.

Sou solitária, vivo em ermo, abandonada...

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A solidão torna-se uma orquestra discreta

Que me aflige em sonhos e devaneios

Arrasta-me em conseqüências nuas

Dos meus atropelos e confusões

E não me deixa dormir...

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Na multidão de pecados meus

Que vai além das carreiras e rodovias

No meio da solidão

Nos cacos finos das miragens

Sigo a vereda invisível solitária...

E sem tecer a madrugada

a dor se aninha e não avisa

o meu pobre coração...

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bhte. 20 de janeiro de 2010

Homenagem de aniversário do meu irmão (Morreu em 08/05/2007...)

beijos de parabéns

irmão querido...

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Silvania Mendonça
Enviado por Silvania Mendonça em 20/01/2010
Reeditado em 20/01/2010
Código do texto: T2039895
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