Declino ao desatino
Sem asas para voar
alcei vôo ao infinito
no espaço, lancei um grito
sem ninguém para escutar
Sem planos de pouso tranquilo
voltei em chamas caindo
no solo de minha amada
Sim. Voltei pequeno como esquilo
triste, me esvaindo
divina comédia gravada
Fugi, como antes tentara
despi-me das tantas amarras
voei ao céu infinito
para morrer na órbita
do planeta silêncio!
Calado, aturdido…
Mando Mago Poeta 00:23 12/2/2010