INÉRCIA
 
Mato a vida
Que vive em mim
No abraço
No desejo
No afeto
No beijo
 
Recolho pedaços perdidos
Na morte
No cansaço (da vida)
Na solidão
 
Viajo no universo
Lúdico
Que habita as esquinas
Do meu corpo inerte
 
Adormeço
Sem vontade
De acordar


Irineu Baroni
Enviado por Irineu Baroni em 14/02/2010
Reeditado em 22/05/2010
Código do texto: T2087270
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